Neste 12 de outubro, que tal pensar sobre como estamos nos comunicando com as crianças?

Como mãe e jornalista apaixonada pela linguagem, vivo diariamente o desafio de dialogar com uma pessoa de 9 anos de idade que, como prevê seu desenvolvimento, adora questionar e desafiar regras e ordens. Em meio ao caos que isso impõe a quem geralmente está com pressa e cansada, também já metabolizei que ser firme e dar limite não me impede de ter atenção ao ponto de vista dele, mesmo que no fim das contas isso não vá ser acatado.
É sobre acolher e validar o que ele quer expressar, não sobre ceder ou ser manipulada.

A comunicação é a base de qualquer relacionamento, não importa a faixa etária de quem está envolvido. Só que em se tratando de infância, ela também vai ser modelo e referência. Assim, o jeito como os adultos se comunicam com as crianças vai ENSINAR, direta ou indiretamente, como elas vão fazer isso dali para a frente, o que tem um impacto enorme nas suas habilidades sociais e emocionais no futuro.
O que precisamos para uma comunicação respeitosa:




Respeitar o olhar da criança não significa ser permissivo, pelo contrário.
É uma forma de desenvolver melhor a confiança e os limites. Um presente que vale para a vida inteira. 



